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Leucemia Linfocítica Crônica
A Leucemia Linfocítica Crônica (LLC) é um câncer caracterizado pela proliferação de linfócitos B maduro. Em relação às linfoproliferações, a LLC é uma das mais comuns.
A doença é caracterizada pelo acúmulo de células cancerosas no sangue e podem acometer o sistema linfático. A maioria dos pacientes são assintomáticos no momento do diagnóstico quando a suspeita é feita através de um hemograma de rotina. Entretanto, há pacientes extremamente sintomáticos com cansaço intenso decorrente à anemia, presença de aumento no tamanho de linfonodos (gânglios), aumento do baço, febre vespertina, suor excessivo e emagrecimento.
Estima-se que a incidência anual é ao redor de 5 casos por 100.000 habitantes. Acomete geralmente adultos com idade superior à 70 anos (20: 100.000 habitantes), mas pode acometer indivíduos mais jovens.
O diagnóstico é feito quando houver mais que 5.000/mm³ linfócitos anômalos B que expressam CD5+ e CD23+ através de exame chamado imunofenotipagem do sangue periférico por citometria de fluxo, contudo muitas vezes é necessário complementar com biópsia de linfonodo (gânglio) suspeito acompanhado de exame imunohistoquímico.
É importante ressaltar que pacientes assintomáticos e sem falência medular não necessitam de tratamento.
Leucemia Mielóide Crônica
A Leucemia Mielóide Crônica é uma doença da célula tronco hematopoética caracterizada pela presença do cromossomo Philadelphia – translocação do cromossomo 9 com o cromossomo 22, t(9;22)(q34;q11.2).
Em geral apresenta um comportamento lento e gradual. Não é raro encontrarmos pacientes assintomáticos quando a investigação do diagnóstico se inicia por hemograma de rotina alterado pelo aumento de glóbulos brancos como: basófilos, segmentados, bastonetes, metamielócitos, mielócitos promielócitos e mieloblastos. Contudo, há pacientes sintomáticos com fraqueza, febre, emagrecimento, suor excessivo e desconforto do lado esquerdo do abdome decorrente do aumento do tamanho do baço.
O diagnóstico é feito através do aspirado de medula óssea pelo exame citogenético, ou FISH os quais encontramos a translocação t(9;22)(q34;q11.2), ou pelo exame de PCR o qual confirmamos a presença da fusão dos genes BCR/ABL.
O tratamento preconizado atualmente é a utilização de inibidores de tirosino quinases.
Linfoma de Hodgkin
Linfoma de Hodgkin é um câncer localizado no sistema linfático desencadeado pela proliferação descontrolada de células chamadas linfócitos. Essas células, idênticas entre si, multiplicam-se dentro dos linfonodos (gânglios) promovendo aumento dessas estruturas chamadas ínguas. Devido a produção dessas células além do aumento das ínguas o doente pode apresentar febre, suor excessivo e emagrecimento.
A doença pode acometer qualquer faixa etária, entretanto acomete com maior frequência adultos jovens entre 15 a 29 anos e pessoas ao redor dos 50 anos. Geralmente os linfonodos mais frequentemente acometidos estão localizados no pescoço e dentro do tórax na região chamada de mediastino.
Segundo dados do INCA, estima-se que no Brasil tenhamos ao redor de 2500- 3000 casos novos.
O diagnóstico é feito através da biópsia de um linfonodo acometido. É fundamental para o diagnóstico a complementação com estudo imunohistoquímico.
Linfoma não Hodgkin
Linfoma não Hodgkin é um conjunto de doenças heterogêneas. São tipos de cânceres diferentes entre si caracterizados pela proliferação de linfócitos maduros B, T ou NK. Há subtipos classificados como indolentes e agressivos. Essas células, idênticas entre si, multiplicam-se dentro dos linfonodos (gânglios) promovendo aumento dessas estruturas chamadas ínguas ou podem infiltrar outros órgão como: estômago, intestino, pulmão, mama, testículos, ovários, ossos, cérebro entre outros. Devido a produção dessas células além do aumento das ínguas o doente pode apresentar febre, suor excessivo e emagrecimento como também sintomas relacionados aos órgãos acometidos.
Há alguns fatores que aumentam o risco de desenvolver linfomas, um dos principais é o comprometimento do sistema imune como pacientes infectados pelos vírus HIV, usuários de drogas imunossupressoras (usadas nas doenças auto-imunes, transplantes, por exemplo). Outros fatores que podem estar relacionados são a presença dos vírus Epstein-Barr, ou HTLV1 ou bactéria Helicobacter pylori, ou exposição agrotóxicos, solventes… Entretanto, na maioria dos casos não encontramos fatores de risco,
A doença pode acometer qualquer faixa etária, entretanto acomete com maior frequência após aos 60 anos.
Segundo dados do INCA, estima-se que no Brasil temos ao redor de 12000- 13000 casos novos.
O diagnóstico é feito através da biópsia de um linfonodo ou órgão acometido. É fundamental para o diagnóstico a complementação com estudo imunohistoquímico.
Mieloma Múltiplo
Mieloma Múltiplo é o resultado da proliferação exacerbada de um tipo de célula sanguínea chamado plasmócito. Este tipo de câncer surge na medula óssea e pode promover anemia, insuficiência renal, dores ósseas e até fraturas. Geralmente, estes plasmócitos anômalos produzem de forma exagerada um tipo ou uma parte de imunoglobulina disfuncional identificada por exames sanguíneos e/ ou urinários.
Estima-se que esta neoplasia representa 1% de todas doenças malignas e 10% das doenças hematológicas com cerca 14500 casos novos por ano nos Estados Unidos.
O diagnóstico é feito por um conjunto de exames, de forma simplificada são necessários: eletroforese de proteínas, creatinina, hemograma, cálcio, proteinúria de 24hs, mielograma e estudo radiológico para investigação óssea.
Câncer de Mama
Há vários tipos de Câncer de Mama, mas de forma resumida, o Câncer de Mama é o resultado da multiplicação desenfreada de células do tecido mamário. Como há vários subtipos podemos encontrar casos de desenvolvimento agressivo (rápido) e outros indolentes (crescimento lento), embora seja raro 1% dos casos com Câncer de mama acomete homens.
Estima-se que tenhamos ao redor de 65.000 casos novos por ano (dados INCA 2020).
Câncer de Pulmão
O Câncer de pulmão é uma neoplasia caracterizada pela proliferação anômala de células do tecido pulmonar, há vários subtipos, é considerado o segundo câncer mais incidente no Brasil, tanto em homens como mulheres quando excluídos o câncer de pele não melanoma.
São considerados importantes fatores de risco: tabagismo e a exposição ao tabaco. Estima-se que 85% dos casos estão associados a este vício. A incidência nas últimas décadas vem diminuindo graças à adesão de políticas de combate ao tabagismo.
Estima-se cerca de 30.000 casos novos por ano (dados INCA 2020)
Câncer de Próstata
O Câncer de Próstata é um tumor resultado da proliferação desordenada das células do tecido glandular da próstata. Apresentam-se de forma variada. Podemos encontrar casos de desenvolvimento agressivo (rápido) e outros indolentes (crescimento lento).
Só os homens possuem esta glândula localizada na porção inferior do abdome que tem como função produzir o sêmen. Encontra-se abaixo da bexiga e anterior ao reto. No Brasil, este tumor é o mais comum, se excluídos o câncer de pele não-melanoma.
Geralmente acomete idoso, estima-se que ¾ dos casos apresentam idade superior a 65 anos.
Estima-se cerca de 65.000 casos novos por ano (dados INCA 2020).
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